sábado, 12 de maio de 2012

Borda de Água




Provavelmente um dos locais mais agradáveis que descobri para um serão de Primavera. O nome representa-o literalmente: um sítio à borda de um pequeno lago redondo com profundidade mínima, que reflecte a paisagem formando um cenário simétrico e ao mesmo tempo nos transmite, talvez psicologicamente, um pouco da sua frescura.



O café também é simpático, apesar de não ter tirado fotos do interior, tem paredes envidraçadas, chão de madeira e uma espécie de grades a cobrir a esplanada. Está rodeado pelo jardim, e muito próximo do El Corte Inglés (o que já não é assim tão mágico de se dizer).



Não consumi nada mas também não me vieram chatear, a Margarida petiscou ainda qualquer coisa, aproveitei para trabalhar um pouco, mas a vontade que dá é de ficar paralisada a olhar para os reflexos, aquele sentimento petrificador em que a nossa visão se desfoca e ficamos num estado semi-meditativo até um amigo chato qualquer resolver abanar a mão dele mesmo à frente dos nossos olhos para ver se estamos a dormir, ou pior, bater palmas. Mas se calhar sou só eu que tenho destas.

Reparei num cachorro à beira do lago, andava perto de nós com as patas já dentro de água, não sei se procurava qualquer coisa, mas ainda me entreti a olhar para ele. Tudo neste sítio é pacífico, parece um oásis zen no meio da cidade, ao ir embora apetecia-me ir a rebolar pela relva verde como as crianças fazem os chamados "croquetes" na praia, mas não o fiz, até porque toda a gente sabe o que isso pode implicar, ha!


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