sexta-feira, 30 de março de 2012

DeliDelux

Sexta à tarde, à semelhança da semana passada, acabei por ir lanchar com a Margarida e tentar fazer um pequeno serão de trabalho produtivo. Foi um lanchar bastante adiantado, e por isso pedi apenas um galão, que apesar de caro (1.40€) até era generoso.

A DeliDelux, para além dos preços altos, tem um pessoal bastante pretensioso que parece estar ali apenas para ganhar algum dinheiro para poder sair de casa dos pais. Tenho muitas queixas do local mas estou disposta a dar-lhes mais uma hipótese, em sítios assim a vontade de retribuir a simpatia esvanece-se, até porque não há simpatia para retribuir.

O sítio em si até tem um conceito engraçado: tem uma loja de produtos biológicos com todo o tipo de categorias de alimentos, desde enchidos e queijos a iogurtes, arroz, fruta, bolachas, etc. Avançando um pouco mais temos a zona onde se situa o balcão para pedir refeições, bastante pequeno, com algumas coisas expostas e empregados com ar impaciente.

Têm também uma esplanada com vista para o rio que seria a cereja no topo do bolo, mas infelizmente, maldito destino, tinha acabado de chover e mesas e cadeiras estavam completamente encharcadas. Podíamos no entanto ter aproveitado a vista através dos vidros de correr, mas mais uma vez a sorte deu-nos um estalo na bochecha, enfiou lá um cruzeiro a ocupar literalmente toda a vista que tínhamos e parecia que estávamos noutra parte de Lisboa, com um prédio à frente. Isto pôs-me a pensar inclusivamente nestas estruturas e em como se podiam comparar a pequenas cidades portáteis. Têm tudo, tanta coisa que me pergunto qual a finalidade de ir numa destas viagens se se não tem tempo nenhum para depois visitar os locais turísticos onde o barco atraca, e o resto do tempo é na mesma passado num sítio  pseudo-urbano.

Mas enfim, lá pedi o meu galão e a Margarida pediu uma Bagel de salmão fumado e queijo filadélfia (acho que custou 6.35€). A meio da tarde decidi investir 1.70€ num iogurte natural comprado na mercearia da DeliDelux. Eles perguntaram se queria um saco e eu disse-lhes que ia consumir aquilo no café, onde para meu espanto me disseram que não se podia consumir os produtos lá dentro. Disse-lhes então que ia comer na rua e eles riram-se mas não disseram nada mas acabei mesmo é por ir embora dali e por pouco não lhes gamei a colher como forma de retribuição.

Sem comentários:

Enviar um comentário