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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Jardim Botânico da Ajuda





Depois de um sentimento de desamparo após várias visitas infrutíferas a instituições budistas fechadas, eis que isto aparece, e assim nasce um passeio.




Inspirada pelo chá frio do almoço prévio no Goethe, apanhei alguma lúcia-lima natural directamente da secção das plantas aromáticas do jardim. Não sei se se podia fazer isto, mas não resisti, o meu bolso secou-as naturalmente e quando cheguei a casa fiz chá.





O jardim tem um café mas é um pouco para o carote, contudo o passeio só por si já vale bastante e tive um momento de zen enquanto molhava os pés numa fonte que se encontrava à sombra. Belas pausas.

Horários e informações disponíveis no website do jardim.

domingo, 24 de junho de 2012

Quiosque Banana Café




A reabilitação dos quiosques da Avenida são uma das iniciativas que mais me encheram o coração nos últimos tempos. Esta descida percorro-a frequentemente a pé e quando está frio esta caminhada serve para me aquecer o corpo. Em dias de calor, dou as boas vindas ao Sol e vou saltando entre luz e sombra, jardim e passeio. Gosto especialmente de espreitar para dentro do AdLib (módica quantia de 20€ por um brunch) e ver as pessoas a tomarem o seu pequeno-almoço chique com as mesas cheias de compotas e pãezinhos de todos os tipos. Contemplo de fora, gosto de analisar.

Agora deram-me ainda mais razões para fazer este percurso, ver as esplanadas com gente é algo que me agrada, há vida no jardim, pouco a pouco Lisboa vai regenerando as suas feridas, mas são estes pequenos passos que levam a algo grande.

O Banana Café repete-se duas vezes: uma perto do Marquês de Pombal e outra já junto aos Restauradores, eu fui a este último.





Cada um dos quiosques tem a sua "alma", aquilo que o caracteriza a si e ao seu serviço. Confesso que a minha ideia de serão era ir para o outro lado da rua, onde se situa o quiosque da Time Out, e ouvir uma jazzada tocada por um dos alunos do Hot Club. Contudo devido à divulgação facebook (este é o único com facebook próprio) estava já bastante cheio e pelo menu (tentam inovar mas não têm o básico) acabámos por ir para o outro, e não nos arrependemos, as tostas são gigantes e dão para dividir por duas pessoas ou por três que comam pouco (vêm seccionadas em três partes).

A tosta mista custou-me 3.50€, não é a melhor do mundo confesso mas têm outras variedades, para além de saladas e empadas (que vi provarem e aprovarem). Bebi também um chá frio (1.80€), algo que tenho vindo a apreciar cada vez mais o que me surpreende porque não gosto de chá quente. A Carina pediu um sumo natural de abacaxi que ficou quase ao preço da tosta (2.80€). Decidi pôr a última foto aqui porque ainda apanhou alguns preços pelo que pode vir a ser útil.

Domingo a quarta, das 09h às 11h e de quinta a sábado das 09h às 02h da manhã.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Miradouro do Adamastor



Já escrevia Camões:

Não acabava, quando uma figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura,
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má, e a cor terrena e pálida,
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.

O Miradouro do Adamastor chama-se, na realidade, Miradouro de Santa Catarina, tendo ganho esta alcunha devido à estátua erguida no pequeno jardim que dele faz parte e que retrata a mítica criatura dos Lusíadas. Este é sem dúvida o mais insólito dos miradouros, pode não ter um dono peculiar como o do Monte Agudo, mas as gentes que o frequentam são tão diversas que fazem qualquer artista freak sentir-se completamente banal, principalmente de noite, altura em que enche até às bordas.


É impossível não sair de lá com histórias para relatar, ou porque algum maluco veio contar-nos a odisseia completa da sua vida, ou porque um bando de galeses decide celebrar uma despedida de solteiro em tronco nu tomando banhos de cerveja, enquanto o futuro marido nos aborda com um sorriso de desculpas e lamenta o facto de nos ter encontrado usando jardineiras amarelas à Super Mário. Enfim, dependendo da pessoa e do estado de espírito, podemos ter paciência ou não para os aturar, o primeiro não nos largava e teve de ser enxotado pelos senhores do quiosque, enquanto que o segundo nos proporcionou uma conversa bastante cómica e agradável que terminou com um: We're not from England! We are Welsh, and we couldn't care less about them and football. Kinda like Portugal and Spain. You know soccer? We are all soccer players!



O que me sabe melhor neste local é a sangria, os preços são óptimos, se não me engano a ordem era mais ou menos esta: 1€ o tamanho mais pequeno (22cl), 1.5€ o médio (33cl) e 2€ o maior (50cl). A cerveja deve ser a mesma coisa. Depois têm uma selecção de salgadinhos (coxinhas, rissois, croquetes, empadas) que rondam o preço de 1€, o que significa que com 2.5€ se tem um almoço ligeiro à tuga: a jola/sangria e o salgadinho enquanto contemplamos uma vista que vale bem mais do que isso. Ah, e uma tosta mista custa 4€ o que até achei um pouco caro mas até dá para dividir por duas pessoas que não comam muito (também conhecidos como "os passarinhos").


Quando lá fui reparei que a estátua estava agora adornada com um coração vermelho. Voltei a dar de caras com estas intervenções ao pé do teatro S.Luís e próximo dos quiosques da Liberdade, sempre corações, sempre em estátuas, fui pesquisar e a iniciativa chama-se Aqui Bate um Coração, deixo o link para quem quiser aprofundar.

Aberto todos os dias das 10h às 04h da manhã.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Miradouro de Monte Agudo (2)

Podem encontrar a primeira post sobre este local aqui.



Da segunda vez que cá vim trouxe a Rosa. A muito custo conseguimos arranjar local para pôr o carro ao pé da pretensiosa rua de Liverpool. O engraçado é que apesar das coisas continuarem tal e qual eu me lembrava, havia ligeiras alterações que se fizeram notar: a música não era tão zen, agora era uma longa composição de meia-hora de Keith Jarrett que tocava, aparentemente não é qualquer um que escolhe este arranjinho musical, denota algum saber orgulhoso, o que viemos a confirmar mais tarde.




Havia também novas cadeiras colocadas perto da beira, viradas para o arbustedo denso que cobre a paisagem. E depois o resto que já cá estava da última vez: revistas, mantas para o frio, o sofazinho de almofadas onde me tinha deitado outrora, as mesas da esplanada com alguns guarda-sois e alguns clientes tranquilos misturados com as personagens duvidosas que rondam o sítio (as gentes que frequentam este miradouro não têm propriamente o aspecto mais caridoso). E cães claro, sempre cães.



O dono continuava com o seu je ne sais quoi do costume, descurando um pouco a clientela para dar conversa a um amigo, mas não sei porquê isso não me apoquentou muito, não aqui, cada um tem direito a ter a sua personalidade desde que se seja genuína, isso acaba por fortalecer a caracterização de alguns espaços, mesmo quando implica torcer o nariz quando pedi um galão a seguir ao capilé, e tinha toda a razão, não podia dar bom resultado e eu fiquei com a sensação que tinha acabado de beber um oceano inteiro (não podia adivinhar que o galão era gigante).




Aqueles senhores copos devem chegar a quase meio litro, sim, o galão veio no mesmo tamanho de copo do que o capilé, e os preços são bastante em conta para o tamanho (já não me lembro quanto paguei mas foi muito pouco para aquela quantidade) de qualquer dos modos fotografei também o menu que estava escrito no quadro de giz para informação complementar.



Sentei-me a trabalhar num pequeno conceito que me tinha sido sugerido pela própria Rosa numa ida ao Casual Lounge: a Puta de Guarda-Chuva. Segundo ela, algo que nunca tinha encontrado na vida e que avistou numa noite chuvosa, perto do Restelo. Esta personagem quase que tem parentesco com o Abominável Homem das Neves. E foi assim que surgiu o que denominámos como Poesia de Banco de Jardim, da qual faz também parte o Amolador de Facas, uma personagem nostálgica de infância, e os Trompetistas Melancólicos de Máscara da Baixa-Chiado. Mais personagens surgirão.

Baptizei também definitivamente o sofá das almofadas como o "meu" sítio. Talvez precise de experimentar outros assentos mas aquelas almofadas chamam pelo meu traseiro.



Não podemos deixar de finalizar uma visita a um miradouro sem observar a paisagem. A minha vista preferida de Lisboa continua a ser a da Nossa Senhora do Monte, mas esta também não é nada de se deitar fora.




Pequena nota que pode ser útil: o sítio tem casa-de-banho, está é agregada ao quiosque, quem olha de frente é no lado esquerdo, caso estejam a desesperar já sabem.

Aberto todos os dias das 11:30h ao pôr-do-sol, como diz no menu.

sábado, 26 de maio de 2012

Encontros de Alternativas em Sintra



No jardim da biblioteca principal houve um pequeno festival de três dias: os Encontros de Alternativas em Sintra. Só vim cá para ver este pequeno concerto de uma amiga de uma amiga. Havia bancas de artesanato, comida orgânica e roupa alternativa, um pouco no espírito Andanças. 

Gostei imenso de ouvir esta banda e partilho-a aqui, mencionando também o próprio espaço onde estive, que não conheço sem a "decoração" mas que me pareceu um óptimo sítio para se estar. A música Desnorte ganhou a minha estima.

Saliento também  a importância que têm iniciativas como esta e como A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, ambas põem em foco o trabalho de pequenas bandas que precisam dessa divulgação, e eu já ouvi belíssima música sem estar propriamente à espera e isto faz com que valha imenso a pena vir a estes eventos. Estas bandas tocam com coração.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Aquário Vasco da Gama

Pequena entrada com o intuito de suscitar a vossa curiosidade para um sítio que me é bastante querido. Não é um café, não é um restaurante, muito menos um bar. Já devem ter percebido pelo título, a não ser que pensassem que ia escrever sobre uma marisqueira insólita.

O Aquário tem um museu dedicado à fauna marinha com espécies vivas nadando pacificamente pelas calmas águas que tentam imitar o seu habitat natural. Para quem se interessa por estes animais é um local de grande interesse. Quando estava no secundário vim para aqui desenhar peixes, são uma fonte de inspiração mas não são nada cooperantes e a palavra imobilidade não parece constar no seu dicionário.

Mas aquilo que gosto mais de fazer é ficar no jardim sentada à borda do lago a conversar enquanto dou de comer às carpas esfomeadas. Estas carpas são gigantescas e completamente domesticadas, dêem-lhe festinhas se quiserem, sintam a viscosidade na pele.

Há um pequeno contentor onde podemos comprar, por 50 cêntimos, umas bolas de plástico que têm comida lá dentro. Mal nos aproximamos da água começa a formar-se um enorme cardume que nos persegue violentamente, os peixes lutam pela promessa de alimento, sem o mínimo de piedade.



Este é um belíssimo plano de tarde a custo mínimo, é divertido para qualquer pessoa, há qualquer coisa de cármico na presença dos animais e acabamos sempre por rir das carpas empilhadas e de boca aberta. De qualquer dos modos, se cá passarem, não hesitem em financiar o museu, temos de manter em pé o que é bom.

Preços para entrar no museu:
Adultos - 4€
Jovens dos 6 aos 17 - 2€
O jardim é de graça!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Jardim do Torel





Belo jardim do Torel, pérola incomparável de Lisboa, escondida no meio de subidas difíceis que nos põem a arfar como velhinhos, casas lindas cobertas de trepadeiras, edifícios abandonados, muros grafitados e o vislumbre de uma casa episcopal sugestiva cujas escadas da torre mais alta têm um degrau a menos. Gosto deste jardim, é grande, tem fontes, tem espaço para estiraçar na erva e não pensar em nada, tem banquinhos com mesas à frente para piquenique ou para poisar os pés à patrão.



Fiz a escalada toda com a Carolina, num dia talvez um pouco fresco demais, da última vez que cá tinha vindo com a Margarida lembro-me que ao ir embora um cão saltou-me para cima com as suas patas sujas de lama. Eu tinha o meu vestido branco, não muito próprio para um Tarzan Urbano, que ficou, como se diz de forma educada, todo cagado. Nesse momento, fui a diversão dos moços rastas que estavam agrupados por perto, aos quais o cão pertencia.




O jardim tem um café muito simpático, com esplanada (não fosse já este sítio inteiro uma gigante esplanada) e alguns eventos de vez em quando. O único problema é que em termos de comida é um pouco caro e não oferece muita variedade mas o rapaz que me serviu fê-lo com um grande sorriso na cara o que é sempre um motivo para voltar. Reparei ainda que havia gente com computador a trabalhar o que me vez concluir que possivelmente haveria ligação à internet naquele sítio.

Pedi uma salada que para o que custou era completamente somítica e fez-me lembrar a piada dos Gatos Fedorentes sobre o bocadinho de tomate e a folhinha de alface. Os ingredientes era comuns, não justificavam os 6€ (sem ser o salmão que nem era muito) e isso deixou-me um pouco triste. Eram 21h da noite e eles já nem sequer tinham pão para tostas, pergunto-me se a afluência é tão pouca que não justifica encomendarem mais do que uma certa dose de ingredientes para terem por lá. Lembro-me que na vez passada tinha pedido uma salada de frango e até me tinha sabido bem, não percebo.

A Carolina pediu uma limonada (1.50€), e ficámos as duas sentadas lá fora até decidirmos que estava demasiado frio para os trajes que estávamos a usar, altura em que recolhemos.




Outro pormenor interessante em que reparei foi que havia uma pequena escola situada mesmo por baixo do miradouro. Quando espreitamos daquela varanda gigante conseguimos ver um campo de basquetebol e, aqui é que se torna interessante, painéis solares. Não estranhem eu estar tão entusiasmada com isto, sustentabilidade tem sido um grande tema de debate nos últimos tempos e agora solto sempre uma pequena exclamação de contentamento quando enxergo estes fenómenos, ainda por cima numa escolinha no meio de nenhures (se bem que tenho de reconhecer que a situação é boa).




Há também uma casinha ao pé desta chamada "varanda" sobre Lisboa. Não percebi muito bem o que era (fui cuscar pelas janelas), talvez seja um balneário pertencente também à escola. Que senhora escola, pergunto-me se quem aqui anda consegue apreciar devidamente a situação geográfica em que está inserida ou se simplesmente se tornou banal com o passar do tempo, pergunto-me também se isso não nos acontece a todos sem nos darmos conta, vou ter de passar a estar mais atenta a isso, felizmente Lisboa nunca perderá o seu charme.

E por falar em charme, há intervenções urbanas que se revelam pequenos tesourinhos, é impossível resistir, um dia o Tarzan terá os seus próprios autocolantes.


sábado, 12 de maio de 2012

Borda de Água




Provavelmente um dos locais mais agradáveis que descobri para um serão de Primavera. O nome representa-o literalmente: um sítio à borda de um pequeno lago redondo com profundidade mínima, que reflecte a paisagem formando um cenário simétrico e ao mesmo tempo nos transmite, talvez psicologicamente, um pouco da sua frescura.



O café também é simpático, apesar de não ter tirado fotos do interior, tem paredes envidraçadas, chão de madeira e uma espécie de grades a cobrir a esplanada. Está rodeado pelo jardim, e muito próximo do El Corte Inglés (o que já não é assim tão mágico de se dizer).



Não consumi nada mas também não me vieram chatear, a Margarida petiscou ainda qualquer coisa, aproveitei para trabalhar um pouco, mas a vontade que dá é de ficar paralisada a olhar para os reflexos, aquele sentimento petrificador em que a nossa visão se desfoca e ficamos num estado semi-meditativo até um amigo chato qualquer resolver abanar a mão dele mesmo à frente dos nossos olhos para ver se estamos a dormir, ou pior, bater palmas. Mas se calhar sou só eu que tenho destas.

Reparei num cachorro à beira do lago, andava perto de nós com as patas já dentro de água, não sei se procurava qualquer coisa, mas ainda me entreti a olhar para ele. Tudo neste sítio é pacífico, parece um oásis zen no meio da cidade, ao ir embora apetecia-me ir a rebolar pela relva verde como as crianças fazem os chamados "croquetes" na praia, mas não o fiz, até porque toda a gente sabe o que isso pode implicar, ha!


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Café da Gulbenkian



A biblioteca da Gulbenkian é o local onde se refugiam muitos estudantes e gente gira para trabalhar e fazer pesquisa. Tem tudo o que se pode pedir: espaço, uma tomada para cada alma aflita, livros para consulta e um café/restaurante com esplanada ao lado onde podemos descontrair numa pausa do estudo.

A única coisa mais aborrecida é tirarem proveito de estarmos dependentes da biblioteca e aumentarem esponencialmente os preços. Graças a deus o galão ainda se mantém nuns aceitáveis 1.50€, mas mesmo assim não é dos mais baratos para o pequeno tamanho que possui. A sobremesa da Margarida acho que foi cerca de 3€ mas não me lembro bem, uma tacinha mixuruca, da qual provei um bocado (e aprovei). Acho que aqui o dinheiro retira sempre algum valor às coisas. Um galão por 0.50€ acaba por saber melhor do que se custar 4€. Nessa altura vamos estar demasiado indignados com o preço para nos dignarmos a sentir o sabor como deve de ser, não que possa haver muita ciência no galão (e nalguns estabelecimentos continuam a dizer que servem meia-de-leite e não galão, o que nunca percebo muito bem).




Outra coisa que esta história do galão me fez lembrar foi um produto que me tem intrigado bastante: galão em pó, "original", da nescafé. O meu problema com isto é o facto de se fazer juntando o conteúdo da saqueta a leite quente. Ora, mas se o café em pó normal que compramos já podemos juntar com leite quente para fazer um galão, então este galão em pó também se junta com leite quente? O meu cappuccino diário matinal é feito com água, por exemplo. Dá a ideia que é uma espécie de galão inception, ou estão a fazer de nós estúpidos dizendo "junta este café com leite e faz um galão", olha muito obrigada. E o que é que eles querem dizer com "original"? Isso é o mesmo que dizer tosta mista original, não há original! Enfim, adiante.



O café da Gulbenkian tem uma esplanada simpática coberta de guarda-sóis e onde alguns pássaros esfomeados nos vão importunar para conseguirem as nossas migalhas. Este processo envolve por vezes alguns vôos a rasar as nossas carecas e por isso deixo o aviso para serem cuidadosos. Neste serão em particular captei um pardal curioso e uma pomba com ares de que dominava todo aquele sítio, a dona da esplanada a olhar para nós, humanos.