A Padaria Portuguesa abriu finalmente na Baixa, tinha de acontecer, afinal de contas se temos americanices como o Starbucks por estas bandas (e logo dois!) temos de ter concorrência da casa, se bem que não tem nada a ver, adiante.
As gentes viajadas decidiram marcar um petit café às duas da tarde, eu, o Nuno, o Diogo, e a Margarida (faltou a Catarina). Era para falarmos da viagem propriamente dita, mas deriva sempre para a faculdade, e porque não? Quando pensamos saber tudo há sempre uma novidade antiga, adormecida durante meses para ser finalmente despejada num ocasional serão.
O galão da praxe foi pedido, desfrutado, e apreciado com adoçante como o habitual, custou 0.95€, que era basicamente o que eu tinha na carteira em moedas. A Margarida ainda não tinha almoçado e aproveitou o menu de 5€ em que se tinha direita a uma sandes jeitosa, um sumo natural e uma sopa, mas melhor ainda foi a tartelette de limão merengada que o Diogo teve a ousadia de pedir para levar no final, da qual ainda provei um bom pedaço e posso dizer que estava mais do que deliciosa, eu que nunca tinha provado tal iguaria. Ah, esse pequeno prazer gastronómico custou 2€.
Esta padaria/café/pastelaria tem preços bastante acessíveis e o local é até bastante agradável e lógico. Para quem quer pedir, tira uma de duas senhas: pedidos para levar ou para consumir no estabelecimento, depois é só passar os olhos pela montra e tentar escolher algo. As variedades de pães são incríveis, desde os mais comuns a pão tigre ou broa com enchidos, bolos para levar para casa também estão disponíveis, mais até do que bolos para comer, mas pode-se optar por um queque, mini pastéis de nata, palmiers, bolachas, caracóis, etc, vão lá e vejam por vocês mesmos. Depois podemos subir umas escadinhas e escolher um local para fofocar e deglutir açúcares.
O único senão que arranjei foi mesmo a casa-de-banho, à qual se tem acesso pela mesma escadaria só que descendo, mas para lá ir tem que se pedir as chaves, algo bastante aborrecido, porque consiste basicamente em dizer à frente das pessoas do café: hey, dê-me as chaves para eu ir esvaziar a bexiga. Não é propriamente agradável, principalmente quando descobrimos isso só depois de lá ir abaixo e temos que voltar para cima.
Sem comentários:
Enviar um comentário